28 de março de 2011

1ª Corrida de Ciclismo e Atletismo ocorreu neste domingo

Cleo Freitas que integrou a equipe de apoio ao evento
Os atletas do ciclismo durante realização da prova
Destaque para o menino Adriano, 3º lugar no Atletismo
O atleta coroataense Manoel (6 São Silvestre) um dos idealizadores do evento
Na manhã do dia 27 de março (domingo) um grupo de atletas coroataenses e amantes do esporte realizou a 1ª Corrida de Ciclismo e Atletismo “Machadinho”, com o apoio da Prefeitura Municipal de Coroatá, empresários e de organizações da sociedade civil, entre elas a CUFA Coroatá.

O evento foi realizado nas principais ruas de Coroatá, tendo o centro da cidade como o palco principal. Apesar da forte chuva que caiu naquela manhã, muitos populares ainda marcaram presença para conferir a atividade.

O evento contou com a participação de atletas coroataense das cidades de Caxias, Codó,Timbiras e Teresina – PI.

Todos os participantes receberam premiações, com troféus para 1º, 2º e 3º colocado de Coroatá e para o 1º, 2º e 3º colocado de outras cidades, além de um prêmio de R$ 300,00, R$ 200,00 e R$ 100,00, respectivamente. Os outros participantes ganharam medalhas.

A 1ª Corrida de Ciclismo e Atletismo “Machadinho”, que teve como seu principal articulador e incentivador o nosso jovem coordenador Francinaldo Almeida, o Cici, objetivou a valorização da prática esportiva no município como alternativa saudável à qualidade de vida.

Fotos: Edi Lemos e Antonielson Sousa

18 de março de 2011

CUFA Coroatá apoia a realização de evento de atletismo e ciclismo

Atletas coroataenses do maratonismo e ciclismo uniram-se para a realização da 1ª Corrida de Atletismo e Ciclismo Machadinho, que ocorrerá no próximo dia 27 de março, com o apoio da Prefeitura Municipal, empresários locais e da CUFA Coroatá. O nosso coordenador administrativo da CUFA Coroatá, Francinaldo Almeida (o Cici), que não é atleta, é um dos que compõe a comissão organizadora do evento esportivo.

Segundo Cici Almeida o evento contará com a presença da equipe de esportistas de municípios vizinhos como Bacabal, Peritoró, São Mateus, Caxias, Codó, entre outras localidades.

O evento visa à promoção e a valorização da praticas dessas modalidades esportivas no município de Coroatá.

17 de março de 2011

Antes tarde do que nunca: CUFA Coroatá e Blocão da Juventude

O Blocão da Juventude, projeto de iniciativa do Conselho Estadual de Juventude (CEJOVEM) que contribuiu para a conscientização dos foliões durante o período momesco em dezenas de cidades no Estado, também desempenhou atividades em Coroatá – MA.

Através de um esforço conjunto entre diversas entidades como a CUFA de Coroatá (Central Única das Favelas), Yrê Projetos Sociais, GSAV (Grupo Solidário à Vida) e várias lideranças de Juventude, entre eles Cleo Freitas, Jociel e Saddam Hussein Nunes, desenvolveram com a colaboração do departamento de DST’s da Secretaria Municipal de Saúde e com o apoio da Prefeitura Municipal de Coroatá várias ações educativas na cidade.

14 de março de 2011

Coroatá na coordenação nacional da CUFA Brasil

O coordenador da CUFA Coroatá, Cleo Freitas, foi nomeado pelo Conselho Nacional da CUFA Brasil o mais novo coordenador da Frente Nacional de LGBT da organização. A nomeação foi anunciada pelo secretário geral da organização, Celso Atahyde (RJ), durante o VI Encontro Nacional da CUFA, que ocorreu em Fortaleza (CE), entre os dia 16 a 20 de fevereiro deste ano.

A CUFA LGBT, frente estratégica da entidade, é voltada para a criação e desenvolvimento de ações que possam impactar diretamente na vida de lésbicas, gays, bissexuais e travestis e transexuais, moradores em espaços que estão em desvantagem social (favelas e periferias), bem como a discussão da temática.

Tal como todas as outras frentes de trabalho estratégico da Central Única das Favelas - CUFA, o núcleo LGBT objetiva o equilíbrio social, por meio do reconhecimento dos Direitos Humanos e no trabalho de construção de políticas públicas para esta parcela da sociedade brasileira.

A CUFA LGBT nasceu em 2010, durante o 5º Encontro Nacional da CUFA, que ocorreu em Porto Alegre - RS (27 a 31/01/2010), sendo coordenada a partir daquele momento pelo jornalista baiano Danillo Bitencourt. No encontro do ano seguinte, que ocorreu em Fortaleza - CE (16 a 19/02/2011), o Conselho Nacional da organização nomeou o estudante maranhense Cleo Freitas (CUFA Coroatá) para articulador da frente.

7 de março de 2011

Do Direito das Mulheres Negras se Sentirem Mulheres


Por Neusa Baptista, Núcleo Maria Maria CUFA MT

Há cerca de duas semanas, cortei curtinho meu cabelo. O cabelo, aliás, me surpreende a cada dia com sua capacidade de revelar e provocar. Foi o que aconteceu desta vez.Por onde eu andava, cabeças masculinas e femininas se viravam para ver meu cabelo. A princípio, pensei comigo mesma: o que foi que eu fiz? Sentia-me menos mulher e ao mesmo tempo pensava: agora preciso me vestir com muita feminilidade, pois com este cabelo curto, posso passar por homem. De repente me vi numa loja de 1.99 em meio a tic tacs, lacinhos, brincos coloridos e outras coisas. Na ânsia de mostrar o quão feminina era, tornei-me mais feminina mesmo. Em atos e palavras. Por que isso não tinha acontecido antes? Com meu cabelo crespo e curto, recebi muitos olhares de reprovação, riso, espanto. Além de crespo, ainda curto! Pasmem! Comentei com meu cabeleireiro (Jair Vip’s, um beijo!) que “mulher de cabelo curto sofre preconceito” e ele ficou espantado!

Aos poucos, fui me acostumando e aprendendo a ‘dominar’ o meu curtinho, de modo que ele parecesse ao mesmo tempo, natural e bem cuidado. Engraçado, é só a gente começar a se achar bonita que as pessoas em volta fazem coro! O contrário também acontece, claro. Quer que os outros falem bem de você? Comece a falar bem de você. E isso não pode ser do tipo “Eu sou o máximo”, mas do tipo “ Nós podemos ser o máximo juntos”. Piegas né? Não consegui pensar em nada melhor. rs. Enfim.

O meu cabelo curtinho me obrigou a pensar mais em minha feminilidade. E isso se deu ainda somado ao fato de ele ser crespo. Isto é, geralmente, os homens negros utilizam o cabelo raspado e as mulheres alisado. Portanto, o fato de eu ser negra não me ajudava muito mesmo. Mas se tem uma coisa que eu gosto é de chamar a atenção para o meu cabelo! Sério. Quando meu cabelo não chama a atenção, eu acho que ele não cumpriu seu papel, que é o de ser mensageiro de algo positivo sobre a negritude. Enfim. Tal como ocorreu há muitos anos com o meu penteado rastafári, o curto que a princípio parecera ‘feio’ e ‘masculino’ se revelou, na verdade, versátil, irreverente, delicado e feminino!

Mas  a meu ver, isso só aconteceu porque era crespo, e porque eu sou negra, e sou mulher. Muitos papéis, significados, lugares, atitudes a tomar... Para pra pensar: se a mulher branca (ou não negra) já tem problemas, pensa na negra. Pensa. Então, por isso quando vejo uma mulher negra se destacando, não sei da vida íntima dela, mas imagino que deva ter enfrentado alguns obstáculos que poderiam ter sido evitados se o País fosse menos racista, machista etc.

Por isso, neste 8 de Março, um abraço especial a todas as mulheres pretas (negras, pardas, índias, gordinhas, baixinhas, comuns) do Brasil.

Neusa Baptista é autora do livro infantil "Cabelo Ruim?"